Líderes no Setembro Amarelo: quem escuta também precisa ser ouvido

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Ser líder é um dos papéis mais complexos dentro das organizações. Além da pressão constante por resultados, gestores precisam lidar com expectativas vindas da equipe e da alta liderança. Neste cenário, é comum que líderes se sintam sobrecarregados, com pouca clareza de como equilibrar demandas profissionais e bem-estar pessoal.

O Setembro Amarelo é conhecido por chamar atenção para a importância da saúde mental, porém este também é um momento essencial para refletir sobre a saúde emocional de quem ocupa cargos de liderança. Afinal, líderes escutam, orientam e apoiam mas também precisam de espaços de acolhimento e de suporte psicológico.

A saúde mental dos líderes em números

Diversas pesquisas recentes mostram que os líderes estão cada vez mais pressionados. De acordo com estudos da Deloitte, 70% dos executivos relatam altos níveis de estresse, e mais de 40% afirmam que a carga emocional de liderar equipes tem aumentado nos últimos anos. Outro dado relevante do Instituto Gallup indica que líderes que não recebem apoio adequado têm três vezes mais chances de desenvolver sintomas de burnout.

Esses números reforçam uma verdade muitas vezes negligenciada: quem apoia também precisa ser apoiado.

Escuta ativa e autogestão emocional

Para que líderes possam exercer uma liderança humanizada e sustentável, é necessário oferecer ferramentas de autogestão emocional, promover espaços de escuta e estimular a busca por apoio psicológico. Reconhecer os próprios limites é parte do processo de liderar de forma equilibrada.

A liderança não deve significar anulação pessoal. Um líder saudável emocionalmente tem mais clareza para tomar decisões, fortalece a confiança dentro da equipe e contribui para uma cultura organizacional que valoriza o bem-estar coletivo.

Construindo uma cultura de equilíbrio

Organizações que se preocupam com a saúde mental dos líderes fortalecem sua base estratégica. Criar uma cultura que apoie o equilíbrio emocional em todos os níveis gera impacto direto em engajamento, produtividade e retenção de talentos. Mais do que cuidar da equipe, é hora de cuidar também de quem conduz.

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Priorize o que importa

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