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  • Foto do escritorCamille Holmer

Crescimento profissional: No fundo somos todos diamantes



Gosto de pensar que o mercado de trabalho é igualzinho o mercado de diamantes, afinal os dois pagam mais pela qualidade da lapidação e pela raridade.


Pense comigo, quanto vale uma pedra bruta no garimpo?


Muito menos que um diamante polido e pronto para estar em um anel. Mas, para o olho treinado do garimpeiro habilidoso vale muito, porque ele sabe que tem material bom e pronto para ser polido dentro daquela “casca”. Exatamente como acontece em nosso início de carreira. Somos pedras brutas que valem pouquinho ou seja, que recebem um salário que muitas vezes é maior que o desempenho entregue, mas sob o olhar atento de um líder vão sendo polidas através de treinamentos, feedbacks e desenvolvimento começam a mostrar seu brilho e seu valor.


E, à medida que isso acontece as promoções vão chegando e com elas o salário aumentando. Fato é que quanto mais e melhor é o polimento, mais rápido aumenta o valor do diamante, até que um dia ele chega à liderança porque já brilha a ponto de muita gente reconhecer seu valor. E é aí, que o trabalho mais difícil inicia: o polimento fino.


E neste momento de nossas carreiras já não temos nosso lapidador todos os dias e o tempo todo conosco então, para continuar sendo uma pedra brilhante e cobiçada precisamos continuar nosso polimento sozinhos, o que não é tão fácil como no início das nossas carreiras. Com lixas muito finas como o autoconhecimento, autogestão, desenvolvimento contínuo, percepção e autoanálise vamos a cada dia nos aperfeiçoando e passando de pedras valiosas a lapidadores hábeis, capazes de transformar rapidamente pedrinhas brutas em diamantes, sem esquecer que sua própria lapidação também está em curso.

E esse é o ponto onde as empresas começam a guardar esse diamante a sete chaves, protegendo-o com bônus por desempenho, participação nos lucros e outros benefícios para que ele permaneça brilhando naquela “cestinha”, porque transformar pedrinhas em diamantes valiosos é uma habilidade para poucas pessoas e essas por serem cada vez mais raras e menos disponíveis no mercado valem muito.


Pense nisso, que tipo de lapidador você é: o que reclama das pedras na sua equipe ou o que as transforma em diamantes brilhantes e valiosos?


*Camille Holmer é especialista em RH de varejo, conselheira empresarial, diretora Executiva, consultora de RH, palestrante, e diretora da Priorize Gestão Estratégica de Pessoas.


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