Constantemente converso com gestores que me dizem que é difícil demais, as pessoas não se comprometem, trocam de emprego como trocam de roupa e a rotatividade só aumenta. E, quando escuto isso minha primeira pergunta é: você sabe por que elas saem? E em geral, a reposta não é muito precisa,nem assertiva.
Sabemos que controlar e conhecer os motivos da rotatividade, principalmente em setores como o varejo onde ela é altíssima é muito complexo, porém, não podemos esquecer que algumas respostas são comuns e, na grande maioria dos casos quando realizamos a famosa entrevista de desligamento percebemos que muitos colaboradores pedem a conta do chefe e não da empresa.
Acredito muito que isso se deve ao fato da maioria dos gestores gastarem pouco ou nenhum tempo entendendo as motivações, desejos e ambições dos membros da sua equipe e como dizia Peter Drucker: não se pode gerenciar o que não se mede, portanto, se não conhecemos nossos colaboradores além de saber seus nomes, suas funções e seus horários de trabalho, fica muito difícil motivá-los e mantê-los engajados, concorda?
Pense comigo, porque seu colaborador levanta cedo todos os dias, enfrenta o trânsito, muitas vezes em conduções lotadas para chegar a sua empresa e trabalhar? O que motiva ele colaborar com você, fazendo de bom grado suas funções ao invés de trabalhar home office ou procurar uma outra oportunidade que o deixe mais perto dos seus sonhos?
Se você não sabe, não conseguirá ajudá-lo a chegar aonde ele deseja e, desta forma ele não se sentirá desafiado o suficiente a dar o seu melhor. Conhecer de verdade seu colaborador, sua história, suas forças e seus pontos de melhoria vai te ajudar a entender melhor suas ações, respostas e despertar em você empatia, competência fundamental em quem trabalha com pessoas.
Experimente! Invista um tempo pra conversar e conhecer os membros do seu time e verá como no fundo todos nós queremos a mesma coisa: ser percebidos.
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